VI
No boudoir
Aguarda o jovem conde ha quasi uma hora,
Mudo, a agradavel occasião de vel-a.
A canto do boudoir, altiva e bella,
Está sentada a viscondessa Aurora.
Entre e murmura: „Que brilhante estrella!
Vou confessar-lhe o meu amor agora...“
Depois, approximando-se: „Senhora,
Tenho muito prazer em conhecel-a...“
E segreda baixinho: „Viscondessa,
E’ por Vossa Excellencia que deliro...“
E ella, soerguendo, timida, a cabeça,
Fita-o, sorrindo, nada lhe responde...
Solta apenas um tremulo suspiro
Ao ver os olhos do formoso conde.