IX
Em Sonda

Quieta, enrolada a um tronco, ameaçadora e hedionda,
A boa espia... Em cima estende-se a folhagem
Que um vento manso faz oscillar, de onda em onda,
Com a sua nocturna e amorosa bafagem.

Um luar mortiço banha a floresta de Sonda,
Desde a copa da faia á esplendida pastagem;
E o ophidiano escondido, olhos abertos, sonda...
Vae passando, tranquillo, um bufalo selvagem

Segue o bufalo, só... mas suspende-lhe o passo
O ophidiano cruel que o ataca de repente,
E que o prende, a silvar, com suas roscas de aço.

Tenta o pobre luctar; os chavelhos enresta;
Mas tomba de cançaço e morre... Tristemente
No alto se esconde a lua, e cala-se a floresta...