Ao luar.
QUARTO crescente. Oblivion dorme sob o luar. Pascem no céu carneirinhos brancos, e na terra só os grillos picam a doçura do silencio.
O cerebro adormece. Nosso eu annulla-se. Sentimo-nos despersonalizados, simples cellulas integradas num corpo immenso.
Estado de felicidade extatica, como deve ser a felicidade das arvores, das aguas, das pedras, das coisas todas que mereceram o premio de não ter nascido homem.
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Esta obra entrou em domínio público pela lei 9610 de 1998, Título III, Art. 41.
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