Ao luar.


QUARTO crescente. Oblivion dorme sob o luar. Pascem no céu carneirinhos brancos, e na terra só os grillos picam a doçura do silencio.

O cerebro adormece. Nosso eu annulla-se. Sentimo-nos despersonalizados, simples cellulas integradas num corpo immenso.

Estado de felicidade extatica, como deve ser a felicidade das arvores, das aguas, das pedras, das coisas todas que mereceram o premio de não ter nascido homem.

Esta obra entrou em domínio público pela lei 9610 de 1998, Título III, Art. 41.


Caso seja uma obra publicada pela primeira vez entre 1929 e 1977 certamente não estará em domínio público nos Estados Unidos da América.