de uma enxaqueca; no pomar, de que avistava um ângulo, com ela tivera a primeira entrevista; no pasto, que se lhe estendia entre os olhos, quantas vezes não tinham passeado juntos; a mata fronteira, as caçadas, os pássaros, a cutia, os porcos, a cascavel... ah! a cascavel! Por que não sucumbira Lenita ao veneno da cobra? Por que a fizera ele viver?! Morta naquele tempo, ela seria apenas uma saudade doce, e não a lembrança voraz que o havia de matar.
Anoiteceu.
A escuridade, o silêncio, reprodução cruel da escuridade e do silêncio das noites de outrora, das noites de amor, que não mais voltariam acenderam-lhe, exacerbaram-lhe o pungir do sofrimento, o rolar da soledade.
Lembrou-lhe o suicídio.