– Então não a viu?
– Não, senhora.
– Mas ao menos não lhe perguntaste o nome?
– Não quis dizer...
– Era fino... bonito? Há de ser o tal!
Estavam a curta distância da casa, quando Glória saiu correndo:
– Vovó! Por que não me levou? Venha depressa! Vovô não quer me deixar abrir o embrulho que veio no carro e eu sei que é para mim! Adeus, Feliciano. Como está d. Alice?
– Em vez de perguntar por teu pai, perguntas pela... criada! Anda, vamos ver o teu presente!
– Papai virá logo... mas a d. Alice...
– Basta! não quero que me tornes a falar nessa criatura... ouviste?
– Eu gosto dela... é bem boa!
– Para o fogo.
– Eu gosto dela muito!
– Mas d. Glória lá em casa trata a d. Alice com secura... – observou o negro.
– É mentira! Você é um mentiroso! – protestou a menina, com raiva.
– Glória!
– Que é, vovó?
A baronesa não podia mais. Entrou e fechou-se no seu quarto. Arrependia-se já daquelas ações que praticara. Deus a livrasse de condenar uma inocente, mas lhe desse forças