– Sim. Quando vocês entraram ele acabava justamente de pedir-me que lhe dispensasse um quarto em minha casa. Outra coisa: o meu quarto eu não o dou; e a não ser o meu, o único quarto nas condições de servir-lhes é o que dei à governanta... terei de a desalojar... é desagradável isso, não te parece? Será necessária a tua intervenção. Agora levo em capricho, não quero ver nem falar com aquela moça. Uma sacrificada à brutalidade dos outros.

– De que me incumbes?

– De ir comunicar isso mesmo à coitada e combinar com ela os arranjos do quarto...

– Tua sogra descerá?...

– Amanhã. Ela entra por uma porta e a Alice sairá pela outra; é o que vai acontecer.

– Talvez não...

– Vê se com o teu prestígio de padre e a tua diplomacia consegues conciliar as coisas...

– A baronesa desconfia de mim...

– Ah, já notaste!

– Todavia, procurarei elucidá-la. Ninguém acredita, a não ser os amigos íntimos, que mantenhas no segredo da casa a situação que fazes transparecer cá fora... Não censures tua sogra, pela mesma persuasão, que...

– Persuada-se do que quiser; mas não lhe assiste o direito de impedir a minha vontade e a minha liberdade de homem, de fazer o que eu