tinha aquilo em uma desordem... Eu estava agora tão bem... tão bem... Que castigo!

– Tranqüiliza-te... tudo se há de arranjar. Por quanto tempo vêm os teus velhos?

– Tempo indeterminado. Quer dizer, toda a vida!

– Se eles soubessem deste acolhimento...

– Sabem. Presumem! Minha sogra com que fim vem cá para baixo? Com o fim de escangalhar a minha felicidade. Pensa que eu amo, que sou correspondido e vem pôr-se entre os meus beijos e os da pobre rapariga... O que conseguem com isso tudo? Despertar-me a curiosidade e obrigarem-me talvez a apaixonar-me de verdade. E ainda se hão de queixar de mim, quando eu confessar isso! Verás.

Assunção sorriu, dando razão ao amigo, sem, entretanto, se manifestar.

– Envergonho-me antecipadamente do que se vai passar lá em casa...

– Tua sogra é delicadíssima...

– É ciumenta! e os ciumentos chegam a praticar desatinos! Lembras-te de Maria? Um anjo; mas quando lhe dava para ter zelos... perdia a cabeça!

– Tal qual a mãe... Decididamente, eu vou me embora!

– Parece-me prudente conversares hoje com d. Alice.

– Nunca... já agora, não quero!

– Tem paciência,