que entraste, só porque eu prestigiava a governanta! E agora?!
– Agora vais sair por umas duas horas, e eu ficarei seroando com a nossa Maria e a tal senhora. Quero vê-las ambas reunidas; não fazes obra acertada atirando tua filha, muito selvagem mas muito inocente, para os braços de uma criatura que tu não conheces... convém estudá-la...
– Mas, homem de Deus! não me trouxeste, tu mesmo, as melhores informações dessa tal senhora?
– Sim... disseram-me que é uma moça honesta... de boa família... pobre... saúde de ferro... Foi o que me disseram; mas isso bastará? Para governar teus criados, sim; para captar Maria e conviver, mesmo que por poucas horas, com ela... não!
– Neste caso voltamos à mesma. Despeço a mulherzinha e nunca mais tornarei a ter a minha filha aqui, comigo, só comigo, livre um bocadinho daquela atmosfera da chácara, que a faz tão malcriada... tão aborrecida e até antipática. Acabou-se.
– Nada acabou; tudo começa agora. Foste sempre prejudicado pela tua impaciência, homem! É tempo de te corrigires. Vai passear. Dizem que há bonitas coisas aí pelos teatros... resigna-se a perder um pouco do teu