– Mas deve começar por casa... A senhora não diga nada ao patrão, porque ele agora é só: d. Alice na terra e Deus no céu!

– Ah...

– A senhora sabe que eu sempre fui um empregado de confiança, que punha e dispunha de tudo como entendia; pois hoje não posso mover uma palha, que não me tomem satisfação. Ela, com o seu modo de santinha, faz tudo quanto lhe dá na cachola! Eu não gosto de falar, mas... há certas coisas... ontem não afirmo, mas pareceu-me que d. Alice trazia no peito um alfinete...

A baronesa pousou a costura nos joelhos e levantou os olhos para o negro.

– A senhora não se lembra de um alfinete que iaiá sua filha gostava de usar e que representava uma andorinha de pedras?

A velha corou até a raiz dos cabelos e abriu a boca, como se lhe faltasse o ar.

– Não diga nada ao patrão, pelo amor de Deus! Eu não afirmo... Pode ser outro alfinete... somente...

– Cala-te!... É impossível que as coisas chegassem até esse ponto!... Oh! minha filha!

– A senhora perdoe... mas acho do meu dever...

– Eu falarei a Argemiro!

– Pelo amor de Deus! A senhora me perdoe! Deixe eu adquirir a certeza e depois lhe direi toda