a verdade... juro por quem está no céu! Lá vem seu barão... não diga nada a ele também!
– Por que não? Estás doido! Se não mentes, não deves temer coisa alguma!
– É porque assim serei despedido e não poderei velar de perto pelo interesse de d. Glória...
A baronesa já não ouviu as razões do preto e gritou para o marido, num desabafo:
– Sabes o que me disse o Feliciano?! Que a tal d. Alice se empavona com as jóias de nossa filha, jóias que só podem ser usadas por Maria! Vê a que ponto chegou aquilo! E ainda querem levar a minha Glória para lá!... Nunca mais!
O barão voltou-se furioso para o negro, que repetia aflito as suas palavras: – Não afirmo... parece-me... não digam nada, pelo amor de Deus!
– Vá-se embora! E não me torne cá, seu patife! – gritou-lhe o velho, fora de si. – Não queremos saber de nada, ouviu? de nada! Suma-se!
A baronesa interveio a favor do rapaz, aconselhando-o a calar-se; entregando-lhe a resposta escrita pelo marido, acrescentou:
– Glória não iria, nem nesse domingo nem em nenhum outro! Passassem por lá sem ela! Era o que faltava!
Foi exatamente nesse instante que a menina,