com uma hostilidade que se avivou até à perseguição:—e isto desde logo indicava que seria acolhido pelos Sunis com deferência e simpatia.
Partindo desta ideia, Fradique, que em Bagdá se ligara familiarmente com um dos mais vigorosos e autorizados apóstolos do Babismo, Said-El-Souriz (a quem salvara o filho duma febre paludosa com aplicações de Fruit-salt), sugerira-lhe um dia, conversando ambos no eirado, sobre estes altos interesses espirituais, a ideia de apoiar o Babismo nas raças agrícolas do vale do Nilo e nas raças nômadas da Líbia. Entre homens de seita Suni, o Babismo encontraria um campo fácil às conversões; e, pela tradicional marcha dos movimentos sectários, que no Oriente, como em toda a parte, sobem das massas sinceras do povo até às classes cultas, talvez essa nova onda de emoção religiosa, partindo dos Fellahs e dos Beduínos, chegasse a penetrar no ensino de alguma das mesquitas do Cairo, sobretudo na mesquita de El-Azhar, a grande Universidade do Oriente, onde os ulemás mais moços formam uma coorte de entusiastas, sempre disposta às inovações e aos apostolados combatentes. Ganhando aí autoridade teológica, e literariamente polido, o Babismo poderia então atacar com vantagem as velhas fortalezas do Muçulmanismo dogmático. Esta ideia penetrara profundamente em Said-El-Souriz. Aquele moço pálido, com quem ele trocara o salam, fora logo mandado como emissário babista a Medinet-Abou (a antiga Tebas),