caso não se repita, ouviste? que não se repita!... senão...olha que eu não sou bom!
Francisco Teodoro saiu ameaçador, mas foi dizer ao médico que efetivamente o Mário estava indisposto...
Nessa noite, como nas outras, o moço foi para a rua sem um - até logo!
Era preciso ir buscar a felicidade onde a encontrasse; a casa aborrecia-o.
A família andava a passear pela chácara, na doce pasmaceira costumada, vendo regar as plantas e nascer as estrelas. Fazia um calor bárbaro. Ruth voava agarrada às cordas do balanço, cantando alto, e atirando flores de cajazeiro à mãe, cada vez que ela passava por perto.
Camila recebia-as com ambas as mãos e sorvia-lhes o aroma ácido e leve, numa deliciosa sensação, afagada pela homenagem.
— Cuidado, minha filha
— Ai vai um beijo, mamãe
O beijo voava com as flores, que se prendiam aos cabelos de Mila. E o passeio continuava, arrastado e feliz.
— Um dia esta menina leva um tombo!... Mas eu sei o que faço. Amanhã cedo mando cortar as cordas do balanço. Mais vale prevenir!
— Não, Teodoro, não ! É o divertimento dela; e é tão inocente!