em casa, mostrando-se indeciso, e renovando com disfarce perguntas em que transparecia a mais viva curiosidade.

O outro, percebendo tudo, muito correto, explicou com detalhes todos os pontos, sem insistir com Teodoro para que acedesse. O que tinha de dizer estava dito. Que passasse muito bem. Coube então a Teodoro prometer que iria ele pessoalmente levar os papéis à sua residência, na rua do Riachuelo, e conversar de novo sobre o assunto.

Nessa tarde o Ribas, balançando os braços moles, entregava ao patrão uma carta manchada pelos seus dedos suados. Era do velho Mota; a perna não o deixava ainda ir ao serviço; pedia desculpas com humildade, tresuando miséria. Era o dia do vencimento do ordenado.

Francisco Teodoro deixou cair a carta na cesta dos papéis rasgados e, cofiando a barba, cogitou na melhor maneira de responder aoInocêncio...