— Eu não. Eu só sei que temos ordem de não incomodar a vizinhança. Seu Teodoro não é para brincadeiras; quando põe a boca no mundo vai tudo raso! Crianças! olhe só onde elas estão!
— Vai buscá-las, Noca, que o café arrefece. Entra, Terezinha, talvez se possa arranjar alguma coisa...
— Esta D. Nina, não tem emenda! murmurou por entre dentes a mulata.
Servindo o café, Nina explicou à Terezinha:
— A baronesa da Lage está lá dentro; eu vou pedir-lhe que me mande logo os seus figurinos.
— É para o meu vestido de baile.
— Você mesmo é que o vai fazer?
— Que remédio! Sabe de que cor são os das Gomes?
— Não...
— Amarelos! A Carlotinha pediu à modista que lhe decotasse bem o vestido atrás, para mostrar o sinal preto da espádua... é levada, a Carlotinha! Ninguém dirá, às vezes, que é uma moça de família; parece outra coisa...
— Está muito bonita, agora, depois que engordou.