Duas borboletas brancas passaram rente a ela, perseguindo-se.

Nina fechou os olhos, mas a visão da felicidade alheia lá estava dentro. Qual seria o interesse da tia em casar o Mário?

Lia e Rachel interromperam-na; vinham nas bicicletas a toda a força, reclamando o jantar aos brados. O Pai sorriu, achando-as lindas, assim rosadas, com os cabelos ao vento.

Elas, já combinadas, atiraram-se para ele, turbulentamente, pedindo-lhe ao mesmo tempo as mesmas coisas. Queriam um carrinho de verdade, puxado a poneys com o cocheiro vestido de azul.

Nina aproveitou para mandar servir o jantar, morta por interromper a conferência da tia.

E quando Camila e Mário entraram na sala ninguém lhes soube ler nas fisionomias uma sombra sequer da verdade: falavam ambos do baile, como se de outra coisa não tivessem tratado.

Foi só à noite que Mila disse no quarto ao marido:

— O Mário aceita o casamento. Assim como assim, ele não tem mesmo gosto para ocomércio...