Entretanto, o dr. Gervásio perguntou a Mila:
— Seu marido está melhor?
— Não sei; anda amofinado... Sentiu muito o casamento de Mário. Ele não quer que se diga que está doente. E efetivamente não está. Não sei o que é aquilo.
Gervásio calou-se, pensativo. As gêmeas começaram a rir, uma da outra.
— Viu que bonito cróton está no vaso da entrada, doutor? perguntou Ruth ao médico.
— Vi. O cróton é bonito, o vaso é que é medonho. Tirem aquele vaso de alabastro dali, ou eu não volto cá.
— Acha feio?
— Horrível.
Nesse dia, Francisco Teodoro não achou um instante de alivio no trabalho.
Foi ao escritório do Inocêncio e maçou-o com interrogações, percebendo que o achavam fastidioso, e que o evitavam disfarçadamente.
Já havia perto de três meses que os telegramas anunciavam regularmente numa proporção de acinte, a baixa do café no Havre.
E ainda o Inocêncio conservava o seu risinho zombeteiro, de sentido esgarçado, fugitivo.