Quando Noca bateu à porta, ouviu gritos dentro: e calculou logo que haviam de ser da Sancha, a negrinha órfã que d. Itelvina explorava nos arranjos da casa.

Abriu-se uma janela com bulha impaciente e apareceu a cara de d. Itelvina, indagando de quem batia.

— Ah!... é você, Noca! espera um pouco, eu já vou.

Dentro, a mulata explicou:

— Nhâ Mila mandou fazer uma visita e saber das senhoras como estão... ela não pôde vir, porque...

— Já sei. Isto é muito alto... se fossem as escadas do Lírico, muito que bem!... casa de pobres...

— Não, senhora! não é por isso, nem as senhoras são pobres! até dizem todos o contrário...

— Dizem? mentiras! mentiras só... Como vai seu Teodoro?

— Muito bem.

— Excelente homem; aquilo é que foi sorte grande. bem Noca?

— Foi. sim. senhora; ele é bom... tem as suas impertinências... mas a gente já sabe que é do gênio...

— Qual o quê! Mila deve adorar o marido