bigodeira negra de S. Ex. a»). Assignara Juvenal, como outr’ora o pae, quando publicava communicados politicos d’Oliveira n’essa mesma Gazeta do Porto, jornal amigo, onde um Villar Mendes, seu remoto parente, redigia a Revista Estrangeira. Mas lêra aos amigos no Centro — «os dous botes decisivos que atirariam o Sr. Cavalleiro abaixo do seu Cavallo!» E um d’esses moços serios, sobrinho do Bispo de Oliveira, não disfarçou o seu assombro:
— Oh Gonçalo, eu sempre pensei que você e o Cavalleiro eram intimos! Se bem me lembro quando você chegou a Coimbra, para os Preparatorios, viveu na casa do Cavalleiro, na rua de S. João... Pois não ha uma amizade tradicional, quasi historica, entre Ramires e Cavalleiros?... Eu pouco conheço Oliveira, nunca andei para os vossos sitios; mas até creio que Corinde, a quinta do Cavalleiro, pega com Santa Ireneia!
E Gonçalo enrugou a face, a sua risonha e lisa face, para declarar seccamente que Corinde não pegava com Santa Ireneia: que entre as duas terras corria muito justificadamente a ribeira do Coice: e que o Sr. André Cavalleiro, e sobre tudo Cavallo, era um animal detestavel que pastava na outra margem! — O sobrinho do Bispo saudou e exclamou:
— Sim senhor, boa piada!
Um anno depois da Formatura, Gonçalo foi a