A ILUSTRE CASA DE RAMIRES
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a charanga do Regimento ou a philarmonica Lealdadetornavam aquelle Largo o centro mais sociavel da quieta e caseira cidade. N’essa tarde, porém, como começára no Convento de Santa Brigida o bazar patrocinado pelo Bispo, as senhoras rareavam nos bancos de pedra e nas cadeiras do Asylo espalhadas por sob as acacias. As Louzadas faltavam no seu pouso reservado, superiormente escolhido para espiarem todo o Terreiro, as casas que o cerram do lado de S. Christovão e do lado das Trinas, a rua Velha e a rua das Vellas, a barraca da limonada, e até outro retiro pudicamente disfarçado por uma canniçada de heras. E o unico rancho conhecido, D. Maria Mendonça, a Baroneza das Marges, as duas Alboins, conversavam com as costas para o Terreiro, junto da grade de ferro que o limita sobre a antiga muralha — d’onde se dominam campos, a cêrca do Seminario Novo, todo o pinhal da Estevinha e as voltas lustrosas da ribeira de Crêde.

Mas entre os cavalheiros que trilhavam vagarosamente a alêa do Largo denominada o «Picadeiro», gosando a Marcha do Propheta, o espanto reviveu (apezar de todos conhecerem a reconciliação famosa do Governo Civil) quando os dous amigos appareceram, ambos de chapéos de palha, ambos de polainas altas, ao passo solemne das duas egoas — a de