Ora elle, Garcia Viegas, conhecia para deante do Poço da Esquecida, certo passo, onde poucos cavalleiros, e alguns bésteiros, bem postados por entre o bravio, apanhariam Lopo de Bayão como lobo em fojo...
Tructesindo, incerto e pensativo, mettia os dedos lentos pelos fios da barba. O velho Castro duvidava, preferindo que se pozessse batalha ao Bastardo em campo bem liso onde se avantajassem tantas lanças já aprestadas, que depois correriam em alegre levada a assolar as terras de Bayão. Então Garcia Viegas rogou aos seus primos d’Hespanha e de Portugal que sahissem ao terreiro, deante da tenda, com fartura de tochas para bem se allumiarem. E ahi, no meio dos cavalleiros curiosos, á claridade dos lumes inclinados, D. Garcia vergou o joelho, riscou sobre a terra, com a ponta d’uma adaga, o roteiro da sua caçadapara lhe comprovar a belleza... D’além castello Landim, largaria com a alva o Bastardo. Por aqui, quando a lua nascesse, abalariam elles, com vinte cavalleiros dos Ramires e dos Castros, para que lidadores d’ambas as mesnadas gosassem a lide. Além, se postariam, alapados no mattagal, besteiros e peões de frecha. Por traz, d’este lado, para entaipar o Bastardo, o senhor D. Pedro de Castro, se com tão gostosa ajuda elle honrasse o Senhor de Santa Ireneia. Adiante, acolá, para colher pela gorja