flores! Condores! Panteras!

Amai-vos! Amai-vos!

E seguia-se um crepitante estribilho de beijo

Cruzai vossas

graças,

Ó entes

De raças

Diferentes!

Ó gentes,

Amai-vos! Amai-vos!

E novos beijos se estalavam.

E o frenesi chegou ao auge do delírio, e as vozes e os suspiros perderam-se todos num só grito, prolongado e agudo, um ai supremo, que resumia todas as vozes da natureza.

Houve um instante de espasmo, em que todos aqueles espectros fremiram convulsivamente, chocalhando os ossos uns com os outros. Depois a música foi de novo enfraquecendo, e os gemidos foram-se apagando, como as derradeiras notas de uma cantante caravana que se afasta.

E um desfalecimento geral empalideceu mais ainda a trêmula chama das piras, e os espectros começaram a dissolver-se à fulgurante luz da aurora, que ralava lentamente, atravessando a imensa abóbada fantástica.

E brancas figuras esbatiam-s