e, vaporosas como as cambraias da manhã, que o sol desfia e esgarça com a dourada ponta dos seus raios.
Ângelo mal podia já distinguir a sua amada.
— Alzira? disse ele.
— Adeus. . . respondeu o eco fugitivo de uma voz de mulher. Aí chega o dia'.. . separemo-nos!...
— Quando voltas?
— À noite, sem falta! Às mesmas horas de
ontem . . .
E o murmúrio de um beijo esvoaçou-lhe nos lábios.
— Adeus...
E Ângelo abriu os olhos.
Acordara.
Ergueu-se com um salto. O dia entrava-lhe já pelas vidraças da janela, o sino da igreja repicava chamando para a missa.