Ah! sonho por sonho, prefiro o outro! no outro sou feliz, sou livre, sou um homem como qualquer! não tenho senhor! não tenho Deus! Lá— eu amo— eu sou amado! Sim! sim! Prefiro a outra vida! Corramos aos braços de Alzira!
E encaminhou-se para o quarto com avidez.
Mas frei Ozéas, que lentamente se aproximara do discípulo, fê-lo estacar, interpondo-se-lhe na passagem.
— Oh! meu pai? . . . exclamou o pároco.
— Ângelo! disse o frade, abrindo os braços, enquanto as lágrimas lhe corriam pelas longas barbas brancas.
— Meu pai aqui!
— Sim! Venho em teu socorro, meu filho!
E Ângelo atirou-se-lhe nos braços, soluçando.