mais culpado, nenhum também levou tão longe o esforço da sua reabilitação.

Mas, apesar de tamanhas provações, Ozéas não se sentia purificado. Sua alma sangrava ainda, pedindo mais sacrifícios, e ele caía de joelhos, arranhando as carnes do peito com as unhas, e suplicando a Deus que lhe inspirasse um meio de resgatar-se, completamente, aos olhos da sua própria consciência vergonhosa.

Que meio poderia ser esse que ele exigia de Deus?

Eis ao que nem o próprio Ozéas seria capaz de responder.

Todavia, não cessava de pedir ao senhor misericordioso que lhe mandasse dos céus uma luz guiadora do caminho da completa salvação, certo de que Deus, onipotente e compassivo, havia de achar, nos segredos de sua bondade, recursos para apagar aquela dor incurável e profunda.

Foi nessa conjuntura que ele uma vez de madrugada, saindo do seu convento para uma piedosa excursão, encontrou à porta do jardim uma pequena cesta, de onde um fraco e quase imperceptível vagido partia como de um berço.

Abaixou-se logo, apoderou-se da cesta, e verificou que dentro dela havia uma criança do sexo masculino.

Um enjeitado!

Tomou-o nos braços.

Mas um enjeitado de quem?. . . Por aquelas