braço com manga de panno fino erguendo o courbach, e um dorso semi-nú esperando a sova: muito menos quero insinuar que o massacre do dia 11 foi a tardia vingança d’estas brutalidades burocraticas...
O Egypto não é a Serra Leoa; e o crescente ainda não anda tão de rastos que consinta em ser systematicamente espancado pela cruz. Mas a verdade é que no Egypto um qualquer empregado europeu da alfandega, das docas, ou dos caminhos de ferro, que não ousaria erguer a mão para um carrejão europeu, — retalha a pelle d’um egypcio, tão naturalmente e com tanta indifferença como se sacode uma mosca importuna.
É que o europeu d’Alexandria considerava o fellah egypcio como um sêr de raça infima, incivilisavel, mero animal de trabalho, pouco differente do gado; e se tivesse o estylo de La Bruyère, descrevel-o-hia como La Bruyère descrevia os aldeãos do tempo de Luiz XIV, «vultos escuros, curvados sobre a terra e tendo a vaga apparencia de seres humanos...»
N’estas condições de desprezo, usa-se facilmente o courbach e invariavelmente a insolencia...
E note-se que o europeu não tinha muito mais respeito pelo egypcio das classes superiores ou cultas. Qualquer amanuense de consulado julgaria da