com o paiz que percorre, como um homem a quem roubaram uma columna; e se perde uma bengala, se não chega a horas ao comboio, fecha-se no hotel um dia inteiro a compôr uma carta para o Times, em que accusa os paises continentaes de se acharem inteiramente n’um estado selvagem e atolados n’uma putrida desmoralisação. Emfim o inglez em viagem, é um ser desgraçado. É evidente que eu não alludo aqui á numerosa gente de luxo, de gosto, de litteratura, de arte: fallo da vasta massa burgueza e commercial. Mas mesmo esta encontra uma compensação a todos os seus trabalhos de touriste quando, ao recolher a Inglaterra, conta aos seus amigos como esteve aqui e além, e trepou ao Monte Branco, e jantou n’uma table-d’-hote em Roma e, por Jupiter! fez uma sensação dos diabos, elle e as meninas!...
Que mais estações temos ainda? A Speech-season, a estação dos discursos, quando, nas ferias do parlamento, todos os homens publicos se espalham pelo paiz discursando, perante enormes meetings, sobre os negocios publicos. É uma das feições mais curiosas da vida politica em Inglaterra...
Ha outras muitas estações em setembro e outubro, mas não me lembram agora. E emfim, para não ser injusto, devo mencionar tambem o Outomno.