irmão, e primo, tenha a V. M. em sua santa e digna guarda.
Escrita em Paris a 6 dias de novembro de 1648. Vosso bom irmão e primo.
Luis.
Foi tão atento ao grande decoro que devia à justiça de V. Majestade, que havendo eu recebido esta carta de el-rei cristianissimo para V. Majestade de que com tanta razão podia conflar muito, desviei que ela se apresentasse a V. Majestade por mãos de algum ministro de França, oferecendo-a eu a V. Majestade pelas do secretário do expediente, afim de não obrigar a V. Majestade contra o seu ditame, a alguma correspondência com aquela coroa, ainda a troco da minha utilidade.
Presentemente deixei de valer-me da intercessão dos Principes Palatinos, com quem tinha alguma conhecimento de Inglaterra, e da Rainha sua mãe, e irmãos quando me achei em Holanda, sendo de alguma maneira invitado com sua autoridade para esse efeito, só por me não parecer justo oprimir as resoluções de V. Majestade com extraordinárias diligências.
Desejava, e desejo de alcançar o beneficio de que necessita minha fortuna, ou da grandeza de V. M. ou da virtude da minha justiça.
Mas se depois de lam vivas razões particulares, podem ter logar as comuns, por singular favor peço a V. Majestade se sirva de mandar ouvir o que acérca de minha causa, procedimentos, e pessoa, diz o povo, de quem se afirma por sua boca fala Deus.
Mande V. Majestade ouvir os soldados, os virtuo-