da casa, do bem que se ficava ali, da simpatia que toda a família parecia lhe dedicar, desde o primeiro momento em que o viu.

— Pois se até a pobre Nini não se fartava de olhar para o Sr. Vasconcelos!...

Amâncio sorriu.

O Lambertosa atirou-lhe diretamente a palavra sobre o Maranhão. Tratou com respeito dessa "judiciosa província, a qual merecia de justiça o honroso título que lhe fora conferido de — Atenas Brasileira!. E, depois de citar nomes ilustres, dispôs-se a contar as façanhas de um tal Maranhense, célebre pelas suas espertezas.

— Perdão! acudiu Amâncio. — Esse cavalheiro de indústria, além do nome, nada tem de comum com a minha província!

— Ah! fez o gentleman. — Pois eu o julgava filho de lá...

— Felizmente não é, respondeu o outro, ferido no seu bairrismo.

— E ainda que fosse!... observou Lúcia — que mal havia nisso?

— Certamente! confirmou Coqueiro, a encher o prato.

— Pois meu amigo, volveu Lambertosa, dirigindo-se a Amâncio — eu o felicito! E levou o copo à boca. Eu o felicito, porque, francamente, considero um padrão de glória ver a luz do dia em uma província tão...

Faltou-lhe o termo.

— Tão, tão gigantesca! Estude, caminhe, caminhe, que tem uma grande estrada aberta defronte de si!

E engrossando a voz:

— Assiste-lhe uma responsabilidade enorme! É caminhar e caminhar firme! Ah! terminou ele com um gesto lamentoso. — Quem me dera a sua idade, meu amigo! Quem me dera a sua idade!

Continuou-se a falar sobre o Maranhão. Lúcia quis