um pouco?..." Ora! mais que caiporismo, o meu! Sair nesta ocasião! Perder uma conquista tão boa! Agora também que remédio lhe hei de dar? O que está feito, está feito! A este momento minhas malas talvez já tenham chegado à casa de Coqueiro! E com este nome assaltaram-lhe logo o espírito as imagens de Lúcia e de Amelinha.

— Bem me dizia Simões, pensou ele. — Bem me dizia Simões: "Quando te começarem as aventuras, hás de ver o que vai por esta sociedade!"

E Amâncio, que não conseguia reter na cabeça as palavras dos seus professores, Amâncio, que era incapaz de guardar na memória um fato, um algarismo, uma fórmula científica, conservava, entretanto, com toda a inteireza aquela frase banal, pronunciada por um pândego em um almoço de hotel, depois de dúzia de garrafas de vinho.

O Simões tinha toda a razão... principiavam as aventuras! Diabo era aquela asneira de abandonar tão intempestivamente a casa de Campos! Fora uma triste idéia, que dúvida! Mas, ele também não podia adivinhar quais seriam as intenções de Hortênsia!... O melhor por conseguinte era não se apoquentar — o que lhe estivesse destinado havia de chegar-lhe às mãos!...

E já nem pensava nisso quando subiu as escadas da casa de pensão. Sorrisos amáveis de Amelinha e Mme. Brizard o receberam desde a entrada. Coqueiro estava na rua.

Veio à conversa o baile dessa noite. Amâncio, pela primeira vez, ia conhecer uma sala da Corte. As duas senhoras profetizavam que ele voltaria cativo por alguma carioca.

— Duvido! — respondeu o estudante, a rir.

— É! disse a francesa — vocês do Norte são todos