uns santinhos! Eu já os conheço! Nunca vi gente tão assanhada.

Amelinha abaixou os olhos, depois de lançar à outra um gesto repreensivo.

Mme. Brizard não fez caso e acrescentou:

— Os demônios não podem ver um rabo-de-saia!

— Loló! censurou Amelinha em voz baixa.

— Também não é tanto assim!... contradisse o provinciano.

Mme. Brizard citou logo os exemplos de casa, até ali entre todos os seus hóspedes, só os nortistas devam sorte em questão de amor. — Um deles, um tal Benfica Duarte, chegara a raptar com escândalo uma crioula, e crioula feia!

Amelinha, bem contra a vontade, soltou uma risada, que lhe desfez por instantes o ar inocente da fisionomia; mas recuperou-o logo, e lembrou à cunhada "que não deviam estar ali e roubar o tempo a seu Amâncio. Ele tinha que cuidar das malas que já o esperavam no quarto".

— Nós podemos ajudá-lo nesse trabalho, acudiu a velha. — Certas coisas só ficam bem feitas por mão de mulher!

O estudante aceitou o oferecimento, e os três seguiram para o gabinete, sempre a rir e a conversar.

Amelinha, enquanto Amâncio entrava no quarto, observou, em voz baixa a Mme. Brizard, que não achava conveniente que esta arriscasse em sua presença pilhérias como as de ainda há pouco. — O rapaz, por muito ingênuo que fosse, podia desconfiar com aquilo e persuadir-se de que ela, Amelinha, não daria uma noiva bastante séria e digna dele! Que, às vezes, por estas e outras indiscrições, desmanchavam-se casamentos!

— Como te enganas! respondeu a velha — já compreendi