para o fundo do corredor, sumiu-se no tal sítio, por onde justamente queria passar o outro.

— Será possível?... considerou Amâncio, que se adiantara precatamente para certificar-se do que vira.

— Que grande velhaco!

E era aquele tipo que, "por moralidade não admitia em casa certas visitas!"...

— Ah! meu pulha! pensou o estudante.

— Como podia agora tomar a sério a casa de Mme. Brizard?... Que juízo devia fazer de toda aquela gente? E Amelinha? o que vinha ser aquela Amelinha?...

Dois espirros cortaram-lhe a teia dos raciocínios, e em seguida um calafrio muito penetrante lhe percorreu o lombo. Sentiu-se indisposto; não obstante, desceu ao banheiro. — Aquilo desapareceria com um pouco d'água pela cabeça.

Mas, quando voltou ao quarto, já lhe doía o corpo e tinha as pernas entorpecidas levemente.

Tomou uma chávena de café, bebeu um gole de conhaque, e meteu-se na cama, tiritando.

Não se pôde erguer no dia seguinte. Coqueiro apresentou-se-lhe no quarto, logo pela manhã, muito sobressaltado com os incômodos do querido hóspede. Estava mais inquieto do que se tratasse de salvar a vida de um parente insubstituível.

Perguntou se Amâncio queria médico; se precisava de alguma coisa. — Que diabo! dispusesse com franqueza. Ele estava ali às suas ordens!...

O doente apenas desejava que o amigo desse um pulo à agência dos vapores e trouxesse o constante de um conhecimento, que lhe pediu para procurar nas algibeiras do fraque.

Coqueiro obedeceu prontamente.

Era um pacote de doces que lhe enviava a mãe. Havia