o: falou-se em "filhos diletos da ciência", em "liberdade", em "geração nova", em "mineiros do progresso".
Todavia, Amâncio em ar feliz e pretensioso, confessava o pouco que estudara e gabava-se de sua fortuna. — Podia dar a palavra de honra em como mal havia tocado nos livros durante o ano. — Coqueiro e a família estavam ali, que dissessem!...
E bazofiava a respeito de sua presença de espírito, particularizando circunstâncias comprobativas de uma sagacidade a toda a prova.
— Cá o menino não se aperta! dizia ele, muito satisfeito consigo.
Expediu-se um telegrama para o Maranhão, dando notícia do grande "acontecimento". Simões e Paiva ficaram para jantar. Já estavam todos à mesa, quando apareceu o copeiro com uma carta que um portuguesito acabava de trazer.
Era de Campos. O bom negociante queria festejar o êxito feliz do jovem acadêmico — com "uma pequena reunião familiar. Pena era que o Dr. Amâncio estivesse de luto".
"Não há festa", explanava a carta, "apenas se reúnem alguns amigos para lhe beber à saúde; e o doutor bem pode trazer em sua companhia mais alguns".
Amâncio declarou logo que não dispensava Simões e Paiva Rocha e exigiu que o Coqueiro levasse consigo a família.
Pois iriam, iriam todos, até César. Mas o festejado teve de franquear o seu guarda-roupa àqueles dois colegas que não queriam apresentar-se mal amanhados em uma casa, onde entravam pela primeira vez.
Coqueiro, em particular, exprobrou-lhe essa franqueza:
— Foge da boêmia!... disse-lhe, no seu diapasão de