ou coisa que o valha, mas tão-somente um membro solidário naquela empresa, envidando os esforços de sua competência para o comum interesse da associação.

Isto, já se deixa ver, era o que pensava a francesa, mas não o que ela expunha; de sorte que o marido ficou muito espantado, quando, falando sobre a necessidade de tratar do casamento de Amélia com o hóspede, lhe ouvia dizer:

— Homem... para falar com franqueza... acho que o melhor é deixar seguir o barco como vai!...

— Como vai!...

E Coqueiro engoliu a frase indignado:

— Ora essa! Tu, com certeza, não estás falando a sério!

— Às vezes, quem tudo quer tudo perde!... sentenciou a mulher.

— Mas que diabo quero eu?! retrucou aquele. — Eu não quero senão o que é de justiça! Quero apenas que eles se casem!

A outra, para quem o casamento de Amélia não trazia vantagens imediatas e podia, aliás, comprometer o estado feliz das coisas, saltou logo com uma bateria de opiniões contrárias: "Coqueiro faria muito mal em precipitar os acontecimentos! Naquela situação o mais razoável e o mais prudente era sem dúvida esperar! A natureza não dava saltos! as coisas haviam de atingir um bom resultado, sem ser preciso lançar mão de meios violentos!"...

— Mas é que ele nos pode escapar!... argumentou Coqueiro.

— Não creias! retorquiu a velha com um gesto arraigado na experiência.

— Mas filha, vem cá! — Não vês como o Amâncio está ultimamente? Já não é o mesmo! Amelinha já não