cabeça! E ele não sabia que diabo de rabicho tinha o basbaque pelo demônio da Rita Baiana, que, de vez em quando, era aquilo!

— Pois que se vá enrabichar para o diabo que o carregue!

— Decerto, decerto! apoiava o gerente, procurando acalmar o estudante.

— Ajuste as suas contas onde quiser, menos nos gabinetes ocupados pelos outros! Arre!

— É exato! Os senhores têm todo o direito, mas por quem são, não façam caso! Não façam caso.

— E esta?! insistia Paiva. — Pois se a gente paga muito mais para ficar em liberdade, como o diabo há de admitir isto?!...

— Tem toda a razão! Tem toda a razão!... repetia o gerente, erguendo as cadeiras e apanhando do tapete os cacos de vidro.

Só então intervieram os outros rapazes. Amâncio, até aí, parecia colado à cadeira. Estava lívido e as pernas tremiam-lhe.

O gerente ia responder a todos, quando a porta se tornou a abrir, e Brás, ainda transformado pela comoção da briga, ofegante e pálido, quase sem poder falar, entra, dizendo — que ia pedir desculpa da grosseria por ele praticada há pouco.

— Mas estava possesso! Justificava-se ele. — Aquela não-sei-que-diga lhe fazia perder as estribeiras! Que o desculpasse, porque um homem em certas ocasiões nem se podia conter! Uma mulher, com quem já havia gasto para mais de dez contos de réis!... exclamava ele fora de si. Uma mulher "que erguera da lama" podia assim dizer! Uma desgraçada, que, antes de o conhecer, não podia ir a parte alguma por não ter um vestido capaz!... Uma miserável, que dantes, para