BEM FEITO!
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Passado o grande abalo,
O bom Vilella, sem que ninguem visse,
Poz-se na esquina á caça do Belmonte,
E — oh, que não sei de nojo como o conte! —
Deu-lhe uma tunda mestra, e derreado
Dois mezes o deixou. Foi coisa nova
Apanhar uma sova
Um grave funccionario aposentado.

Mas, passada tão longa penitencia,
Quando se ergueu do leito,
O velho interrogou a consciencia,
E a conscienca respondeu: — Bem feito!