DOM JOAO VI NO BRAZIL 13

que a maioria do Directorio experimentava para levar a cabo a revolugao do 18 Fructidor.

O Conselho dos Quinhentos mostrara-se infenso a con- vengao. Sobrevindo porem o golpe de Estado e a deportagao dos representantes taxados de monarchismo, obteve Araujo a approvacao do seu tratado, considerado muito vantajoso pelos entendidos em assumptos diplomaticos, excepto no que toca a desistencia dos direitos portuguezes sobre a Guyana ao norte do Calgoene, pois que nada concedendo economica- mente a Franga e ate excluindo do Reino os pannos fran- cezes, mantinha pelo contrario os velhos privilegios do com- mercio britannico em Portugal ( I ) . A convencao Araujo- Delacroix, ratificada em Pariz a 12 de Setembro, nao o foi todavia em Portugal dentro do tempo estipulado, por estar o Reino sempre a espreita de que a sorte das armas desse finalmente a palma a Inglaterra, de accordo com tal espe- ranga subordinando por vezes a sua acgao diplomatica a da Gra Bretanha, n outras retomando a liberdade de discussao. A Inglaterra chegara de resto a declarar que consideraria semelhante ratificagao um acto de hostilidade, occupando de previsao a esquadra britannica o forte de Sao Juliao da Barra.

Perante as tergiversates portuguezas, o Directorio, consolidado no seu poder interno, deu o tratado por nullo, ordenando ao ministro portuguez que sahisse do territorio da Republica. Antonio de Araujo desobedeceu comtudo a intimagao, buscando os meios de reconciliar o seu governo com a da Franga, mesmo desafiando o resentimento da In glaterra, visto a conclusao da paz de Campo Formio deixar livres os exercitos francezes e ser de receiar uma invasao ar

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