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por officiaes da mesma classe. Constituiam um total de 1.500 homens que nao se exercitavam com regularidade, nem se uniformisavam decentemente, e tao pouco apego mostravam a sua nobre profissao que, quando nao estavam na formatura, eram os escravos que Ihes carregavam os mosquetes, os tarn- bores e a propria bandeira do regimento: aquelles pseudo- militares iam armados de guarda-chuvas. (i)

Fora da capital, no interior da provincia, contavann-se mais trez regimentos de cavallaria miliciana, organizados com brancos e mulatos das plantagoes. Nenhum enthusiasmo havia, pore m, pela farda. Todos a porfia buscavam os mais especiosos pretextos para serem isentos da obrigagao, repre- sentando um motive favorito o pedir collocagao na lista dos voluntaries para o servigo, que se proclamava mais arris cado, das fortalezas, em tempo de perigo. Tantos eram os que se soccorriam do argumento que a guarnigao eventual dos for tes ja contava mais officiaes do que soldados.

Em todo o caso as milicias tinham nao so a sua razao de ser como as suas vantagens. Ellas e a segunda reserva, for- mada pelas ordenangas, constituiam em ultima analyse a base da administragao porque eram o que garantia a auctori- dade civil dos magistrados, assim como a tropa de linha ga rantia a auctoridade militar dos capitaes-generaes. Tambem formavam o grosso da defeza, portanto o sustentaculo da in- tegridaid e territorial da colonia: a tropa de linha em Sao Paulo, por exemplo, constava de um regimento de infanteria e um de dragoes, ao passo que as milicias abrangiam oito regi mentos de infanteria e trez de cavallaria. Com todos seus de- feitos de organizacao, vexames e ridiculos, representavam,

��(1) Luecock, o&. cit.

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