À ANGELINA.


TEUS OLHOS


Seus olhos tão negros, tão bellos, tão puros,
Assim é que são;
Às vezes luzindo serenos, tranquillos,
As vezes volcão.
A. G. Dias.

Estrellas, que bordais o véu da noite,
O que sois, que valeis ante seus ólhos?
F. Moniz Barreto.

I

Angelina, teus ólhos tão pretos
Em teu rosto brilhando incendidos,
São dous negros, gentis diamantes,
Pelo astro do dia feridos.