a porta, seguiu pela galeria, desceu a longa e retorcida escada e eu em pós dela.

Em baixo, no pátio dos ídolos, deteve-se, estendeu-me a mão fria e os seus olhos lindos — que ainda alumiam minha alma como as estreitas mortas brilham no fundo do céu — pareciam diluir-se em lágrimas.

Um momento as nossas mãos unidas apertaram-se, olhavamo-nos em silêncio, mas um vulto apareceu entre as heras que recobriam a ogiva da portaria de pedra e bronze e eu nele reconheci Arhat, em cuja mão oscilava, em haste longa, um lírio de alvura incomparável.

Estremeci. A um aceno imperativo do homem dominador deixei as mãos frias e trêmulas de Maya e segui submisso na direção do prestigio.

Lado a lado caminhamos.

O parque resplandecia em pleno sol, reviçava em todos os seus meandros; o perfume subia com exalação suave, impregnando o ar.

Vaidosamente, narcisando-se, com a matizada cauda