O my soul! Where art thou, my soul!

Reconheci James. Bati mais rijo. Ele voltou-se de ímpeto arremetendo à porta. Então adiantei-me e o moço, como surpreendido em ato indigno, retraiu-se, encolheu-se refugido para um canto onde quedou, estarrecido e mudo, os braços rijamente estendidos em repulsa.

Chamei-o uma vez, duas vezes: “Mister James! Mister James!” Então, reconhecendo-me a voz, veio radiante, as mãos amigamente abertas, acolhendo-me com efusão carinhosa. Na claridade o seu rosto enigmático alvejava marmóreo.

Passou-me o braço pelos ombros. Um aroma fino exalava-se-lhe do corpo e seu hálito, que me bafejava o rosto, era tépido e cheirava. Acariciando-me com blandícias de amante conduziu-me ao terraço e ali, entre as plantas, ao pleno ar, sentamo-nos.

De novo tomou-me as mãos — as suas gelavam — e fitou-me de perto, com os olhos terebrantes de quem procura extorquir um segredo. Docemente, porém, abriu-se-lhe no