curvados sobre a linha trêmula que, entre os egípcios, era o símbolo da água, pontos, astilhas, aspas e volutas. Por vezes, perfis truncados de homens, de animais, de objetos — um ideograma complexo, vasto enigma de arcano ou fantasia mórbida.

Ainda eu folheava o esquisito volume quando James apareceu sobraçando uma pasta de couro. Surpreendendo-me, porém, no curioso exame, precipitou-se e trêmulo, com uma voz que tremia, perguntou espalmando a mão sobre a página aberta:

— Entende? Conhece...?

— Não. Que é? Perguntei contando com a explicação. James ficou em silêncio, de olhos fitos no livro. Por fim disse com desalentada expressão:

— Ninguém sabe! Debalde, por isto, experimentei todos os climas da terra vasta. Durante seis anos, com a esperança de resolver tais grupos, percorri os lugares em que ainda subsiste, em espíritos profundos, a ciência dos deuses. Visitei os templos obscuros que a terra começa a devorar, entrei