aos bosques em que jazem, como enraizados, com a erva brava a crescer-lhes em torno, víboras na grenha basta e parasitas em flor nos ombros resequidos, os yogis e os sadús paralisados em êxtase. Subi, por veredas escabrosas, às escarpadas montanhas frias em que os mahatmas atravessam séculos inconscientes, numa existência em que as horas não entram. Falei, em cavernas, a solitários mais velhos do que as florestas... e todos despediram-me sem esperança. Na Europa compulsaram este volume Rawlinson, Ebers, Oppert, Maspero, Erman e tantos, tantos outros! Alguns sorriam tomando-me por doudo, outros repeliam-me ofendidos julgando-me um mistificador. Gastei milhares de libras... Debalde! E daria quanto possuo, daria uma gota de sangue por palavra a quem má as fosse arrancando destes símbolos que me torturam.

— E onde achou este livro?

— Onde? A meu lado, na vida.

— Quem o compôs?

— Arhat. Pronunciando tal nome estremeceu