Achando-me só, ainda que os sentisse perto, passei à sala de banho onde, como sempre, tudo me esperava, desde a água jorrando, aos golfões, das fauces da carranca na piscina de mármore, até os perfumadores acesos enevoando o recinto de aroma. No vestiário toda a roupa em ordem. E sai.

De novo o som argentino das armilas emocionou-me precedendo a volta, já desejada, dos olhos azuis e a pluma negra e airosa ondulou no ângulo do reposteiro.

À refeição, na sala de carvalho lavrado, onde os pratos subiam por um ascensor, ambos flanquearam-me à mesa revezando-se no servir.

Se ele substituía um prato, ela solicita e risonha, adiantava o talher; trazia ele a ânfora de vinho, ela a oferecer a copa; se um apresentava a fruta à minha escolha, outro trazia a corbelha das confeituras e as armilas soavam sempre e sempre ondulava, airosa, a negra pluma.

À hora da lição desapareceram. Tanto,