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Sonhava vêl-a
Qual linda rosa,
Sempre viçosa,
E sempre bella.
Tão casta e pura,
Como revella
Brilhante estrella
Em noite escura.
Tão carinhosa
Como a ternura,
Na desventura,
De Mãe piedosa.
Desse extasis de amôr a si voltava,
Quando por ferrea mão ao chão prostrado,
Com força viu um ferro, traspassar-lhe,
D’aguda ponta, o adyto do peito,
E com voz de trovão ingente espectro,
Morre! — Perfido! Morre!» — assim bradar-lhe.
«— Tambem sonhava em noite umbrosa e feia,
Em longiquo sanctuario a horas mortas,
Onde languida luz vertendo apenas
De baça lampada luctuosas sombras,
Junto a aras sagradas soluçando
Pudibunda donzella, qu’ajoelhada
De amôr juras solemnes repetia:
E quando a dextra sua em laço eterno