NO ÁLBUM DO ARTISTA LUIZ
C. AMOEDO
C. AMOEDO
Nos tempos idos... o alabastro, o marmore
Reveste as fórmas desnuadas, madidas
De Venus ou Phryné.
Nem um véo p′ra occultar o seio tremulo,
Nem um thyrso a velar a coxa pallida...
O olhar não sonha... vê!
Um dia o artista, n′um momento lucido,
Entre gazas de pedra a loura Aspasia
Amoroso envolveu.
Depois, surpreso!... viu-a inda mais languida.
Sonhou mais doido aquellas fórmas lubricas...
Mais nuas sob um véo.