AO DOUS DE JULHO
(recitada no theatro de S. João)
É a hora das epopéas,
Das Iliadas reaes.
Ruge o vento — do passado
Pelos mares sepulchraes.
É a hora em que a Eternidade
Dialoga a Immortalidade...
Falla o heróe com Jehovah!...
E Deus — nas celestes plagas —
Colhe da gloria nas vagas
Os mortos de Pirajá.
Ha destes dias augustos
Na tumba dos Briaréos.