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Minha mãe 'stá sentada. Horrorisados.
Erriçam-se os cabellos. 'Stá sentada
Minha mãe numa pedra, meneando
A pendida cabeça. Não acena,
Não nos olha sequer. Pesa-lhe a fronte,
Do prolongado somno não desperta.
Dormia porque alegres nós folgassemos.
Foram tempos felizes!


FAUSTO

Se não valem
Para mover-te supplicas nem rogos,
Vau levar-te daqui.


MARGARIDA

 
Deixa-me ! força
Não consinto, não queiras arrastar-me!
Em tudo o mais te fiz sempre a vontade.


FAUSTO

Já apparece o dia, Margarida!


MARGARIDA

O dia, raia o dia! O derradeiro!
Devêra de ser de meu noivado o dia.
Que estiveste já com Margarida
Não digas a ninguem. Ai, minha c'rôa,
Perdi-a | Ainda nos ven:os, não na dansa,