dispensavel á vida — e vem desse absurdo a anemia progressiva do país.
A "escravidão fiscal" continua, "desenvolvida com uma carniçaria cada vez mais voraz" — e Rui naquele tempo não podia prever que aquela escravidão fiscal, já monstruosa, iria multiplicar-se por dez no quinzenio getulino.
A "atrofia do organismo nacional" continua a processar-se, porque o regime fiscal do Estado Novo progrediu em "pertinacia e estupidez".
A "furia do protecionismo" continua, e cada vez mais furiosa, sob pretexto de proteger o operario nacional, quando na realidade só aproveita a certo numero de tubarões.
A "tributação da exportação" continua inexoravel, e constitue verdadeiro premio aos produtos similares de outros paises.
Os impostos interestaduais continuam, gordos e viçosos, conservando os brasileiros incomunicaveis nesses compartimentos estanques chamados "Estados".
Os "tres suicidios" continuam; e continuam "sistematizados", isto é, transformados em sistema.
E o Brasil continua a viver "impenitente", isto é, sem corrigir-se, dentro desse regime fiscal suicida. Impenitente e "consolado" — isto é, consolando-se com as bobices do hino que embutem nas pobres crianças para que delas saiam adultos tão