Vamo-nos, sr. Ribeiro; deixemos a menina descansar...
– Não, senhor padre; podem ficar e conversar... não sinto por ora necessidade de repouso. Por que não aparece também o sr. Eduardo?... e o primo... que é dele, meu pai?...
– Roberto, – respondeu-lhe o pai, – teve precisão de ir a casa, – e volta logo à noite. Queres que chame o sr. Eduardo?
Paulina fez um aceno afirmativo.
Ribeiro fez um sinal ao padre chamando-o para fora do quarto.
– Que diz, senhor padre, – perguntou-lhe, apenas saíram, – acha que não haverá inconveniente em deixar que Paulina se entretenha alguns instantes com esse moço?...
– Eu sei, meu amigo?... a presença dele vai-lhe avivar uma lembrança que convinha trazer-lhe sempre arredada do espírito o mais que fosse possível.
– Mas, senhor padre, de que serve não se achar ele ali, se ela o traz sempre presente na imaginação? assim melhor será, que de fato esteja presente; ela quer-lhe tanto... talvez a presença dele lhe sirva de algum alívio e consolação.
– Pode ser; mas recomende ao moço toda a cautela e moderação... uma conversação só para distraí-la