sombra amorável e doce das tuas grutas escondidas; reconheci tudo isso, todas essas paragens encantadas; mas já não eras a mesma para mim, Floresta, que me embalaste os sonhos de esperança!
Oh! como Palmira nesse mesmo instante devia achar-te alegre, triste Floresta! Triste e morto paraíso de saudades!
— Em que cisma, minha amiga?... perguntou-me César, tomando-me uma das mãos.
— No mesmo em que você pensava ainda há pouco — no passado... Cismas de velho!...
E suspiramos ambos, desconsoladamente.
Voltei desse longo passeio, de um dia inteiro, com uma fria impressão de tristeza, que se não dissolveu em lágrimas, mas que enlutou de sombras dolorosas o meu velho coração de mulher.
E comigo foi sempre assim, muito antes mesmo da velhice. A contemplação de belas paisagens como a da Floresta, as grandes obras de arte, a música principalmente,